Geração J de Jesus! Nós nos orgulhamos do que somos...

by - novembro 12, 2021

 


Ao Jovem de Boa Vontade

Fonte: Carta extraída do livro Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, volume 3 (1991).

I — Jovem: quando você abraça os ideais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, está assinando sua carta espiritual de alforria e convictamente dizendo: “Prefiro Deus, Jesus e o Paráclito (Espírito Santo ou Espírito da Verdade) à insensatez humana”. Você também está afirmando, como fizeram Pedro e João, respondendo aos sinedritas que queriam calar as suas vozes: “Não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos. (...) Importa antes agradar a Deus que aos homens” (Atos dos Apóstolos de Jesus, 4:20 e 5:29).

II — O Jovem de Boa Vontade ama e respeita seu pai e sua mãe, com o Amor de Jesus, inspirando-se em Êxodo, 20:12, no qual se encontra o quinto dos 10 Mandamentos da Lei Divina, entregues pelo Cristo a Moisés“12 — Honra a teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”.

III — O Jovem de Boa Vontade sabe que a Religião do Terceiro Milênio não alimenta clima para conflito de gerações. Pelo contrário: alia ao patrimônio da experiência dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. E a sociedade ganha com isso. Aprendeu que jovem é aquele que mantém o Ideal no Bem.

IV — O Jovem de Boa Vontade tem a firme convicção de que o ser humano não é somente sexo, estômago e intelecto subjugados ao que alguns tomam como realidade única na Terra: a matéria. Há nele o Espírito Eterno, que lhe fala de outras vidas e de outros mundos, que procura pela Intuição ou pela Razão. Disse Jesus, citando Moisés (Dt. 8:3): “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede de Deus” (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 4:4).

V — O Jovem de Boa Vontade adota o Ecumenismo Irrestrito da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Não aceita o sectarismo ateu nem o fanatismo religioso, o racismo ou qualquer tipo de intolerância que separe as pessoas, a pretexto de odiosa seleção. Somos todos criação do mesmo Pai, componentes da Raça Universal dos filhos de Deus. Sabe ainda o Jovem de Boa Vontade que o milagre que Deus espera dos seres espirituais e humanos é que aprendam a amar-se, porque o Amor “não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a Verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, 13:5 a 7).

VI — O Jovem de Boa Vontade é idealista. É homem ou mulher de Fé Realizante que não reclama a toda hora nem acha sacrifício lutar incessantemente pela heroica e generosa Religião Divina, pois coloca Jesus e Sua Obra — pelo Bem de toda a humanidade — acima de qualquer barreira. Para o Jovem de Boa Vontade, tempo perdido é aquele que passa longe do trabalho da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Na sua Epístola aos Hebreus, 11:36 a 38, o Apóstolo Paulo narra o que tiveram de enfrentar os verdadeiros seguidores do Cristo em todos os tempos: 36sofreram ludíbrios e açoites e, além disso, cadeias e prisões.  37Foram apedrejados, serrados pelo meio, tentados, mortos ao fio da espada; e andaram errantes, cobertos de peles de ovelhas, de peles de cabras, necessitados, angustiados, aflitos; 38eram homens de quem este mundo não é digno, errantes nos desertos, nos montes, e escondendo-se nas covas e nas cavernas da terra.”

VII — O Jovem de Boa Vontade tem a têmpera rija de um Josué Ben-Nun. É forte, resistente, convicto do seu valor perante o Cristo que está chegando. Disse Davi a Salomão, seu filho: “Sê forte e corajoso, e faze a obra; não temas, nem te desanimes, porque o Senhor, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da casa do Senhor” (I Crônicas, 28:20).

VIII — O Jovem de Boa Vontade é ágil nas providências do Bem, pois pertence à equipe de produção do planejamento de Jesus na Terra. Sabe também que, como ensinava Alziro Zarur (1914-1979), “quem não respeita horário não tem caráter”.

IX — O Jovem de Boa Vontade sabe que todas as vitórias estão decididamente ao seu alcance pela força do seu próprio e valoroso trabalho. Reconhece também que todos nós dependemos solidariamente uns dos outros. Ninguém faz nada sozinho. Devemo-nos dar as mãos uns aos outros.

X — O Jovem de Boa Vontade cultiva a Verdade, está atento a tudo, não se deixa arrastar por nada e nem por ninguém. Não aceita a maledicência, não desespera, não desanima e não vê dificuldade intransponível em coisa alguma. Leva em alta consideração este ensinamento de Jesus: “Seja o vosso falar sim, quando é sim; não, quando é não. O que disso passar procede do maligno” (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 5:37). Crê em Deus e na força regeneradora do trabalho.

XI — O Jovem de Boa Vontade não é otimista nem pessimista. Ele é realista. Nunca se precipita em seus julgamentos. Ensinou Jesus no Seu Evangelho, segundo João, 7:24: “Não julgueis segundo a aparência, e, sim, pela reta justiça”. Sabe que, assim como o sol incessantemente nasce, iluminando a vida humana, todo dia é dia de se renovar o destino.

XII — O Jovem de Boa Vontade constrói a amizade verdadeira na labuta diária. Sabe vencer todos os testes da vida com humildade e coragem. Valoriza o seu semelhante e não despreza as pequeninas coisas. Cumpre à risca sua tarefa. Reconhece também que o humilde jamais será humilhado. Afirmou o Cristo de Deus, no Seu Evangelho, segundo Mateus, 23:12: “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

XIII — O Jovem de Boa Vontade não é perdulário, sabe que a migalha de hoje é a farta refeição de amanhã.

XIV — O Jovem de Boa Vontade robustece o seu caráter na fidelidade a Jesus. Não tem medo de ridículos que lhe queiram lançar alguns dos que não acreditam na prevalência do Espírito Eterno sobre as coisas transitórias, no valor e no Poder do Cristo Jesus, nem teme perseguições e sabe defender a Legião da Boa Vontade e a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, sem rancor no coração. Como adverte o Apóstolo Pedro no versículo 16 do capítulo 4o da sua Primeira Epístola: “Não te envergonhes de sofrer como cristão; antes, glorifica a Deus por confirmares tua qualidade de testemunha do Cristo”.

XV — O Jovem de Boa Vontade sabe que o ódio é arma voltada contra o peito daquele que odeia. Em Provérbios, 10:12, define Salomão: “O ódio provoca contendas, mas o Amor cobre todas as transgressões”.

XVI — O Jovem de Boa Vontade não teme crises. Compreende que as grandes nações e os mais fortes caracteres são forjados nos momentos de luta. Firma-se na palavra de Jesus à Igreja em Esmirna: “Sê fiel até à morte e Eu te darei a Coroa da Vida” (Apocalipse do Jesus, 2:10).

XVII — O Jovem de Boa Vontade tem a convicção de que ninguém derrota quem está em Paz consigo mesmo e que nada fortalece e tranquiliza mais a consciência do que a certeza do dever cumprido. Repete em sua vida esta lição do Cristo, constante do Seu Evangelho, segundo Lucas, 17:10: “Assim também vós, depois de fazerdes quanto vos foi ordenado, dizei: somos servos inúteis; fizemos apenas aquilo que é de nossa obrigação”.

XVIII — O Jovem de Boa Vontade não conhece o temor. Tem plena consciência de que o medo resulta do sentimento de culpa. “Quem não deve, não teme.” Escreveu João na sua Primeira Epístola, 4:18: “No Amor não existe medo; antes, o perfeito Amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no Amor”.

XIX — O Jovem de Boa Vontade reconhece que valentia, na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, é assumir um compromisso e levá-lo honrosamente até o fim. Ensinou Jesus: “É na vossa perseverança que ganhareis as vossas Almas” (Evangelho do Cristo, segundo Lucas, 21:19).

XX — O Jovem de Boa Vontade é equilibrado. Ele aprendeu, na Religião Divina, que a vitória final pertence ao Cristo. Ensina a Sabedoria que o verdadeiro heroísmo é persistir por mais um pouco, mesmo quando tudo pareça perdido: jamais desanimar da Verdade, da Justiça e do Bem, sob qualquer desafio. Disse Jesus no Seu Evangelho, segundo Mateus, 10:22: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo”. Plutarco relata que num dos ataques persas à Grécia, a alguém que afirmara serem as flechas dos soldados de Xerxes tão numerosas que, se lançadas, esconderiam a luz do sol, Leônidas, o herói das Termópilas, respondeu: “Melhor! Combateremos à sombra”. Xerxes volta com ameaças: “Baixem suas armas!” Novamente Leônidas não se intimida: “Venham buscá-las”.

XXI — O Jovem de Boa Vontade tem certeza de que todos os fatos profetizados por Jesus, desde o Velho Testamento, por intermédio dos Seus Profetas, e no Testamento Novo, principalmente no Evangelho e no Apocalipse, cumprir-se-ão neste atribulado final de ciclo. “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.” Ora, a humanidade semeou ventos, colherá, portanto, tempestades. Contudo, o Jovem de Boa Vontade nada teme, porquanto deposita toda a sua confiança no Cristo de Deus que disse no Seu Evangelho, segundo Lucas, 21:28: “Ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima”.

XXII — O Jovem de Boa Vontade acredita no progresso e na sobrevivência do planeta, a despeito da ação das loucuras humanas. Tem sua mente aberta ao Bem, crê firmemente num futuro melhor. Sabe que o Planejamento Divino é superior a qualquer trama dos homens para a destruição da Terra. Certeza de que o planeta não será destruído encontramos no Apocalipse de Jesus, 21:1 a 3: 1Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. 3Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles”.

Portanto, haverá sobreviventes ao próximo e último Armagedom deste ciclo, o terceiro Ai do Apocalipse.*

XXIII — O Jovem de Boa Vontade peleja, dia e noite, impulsionado pela imbatível força do seu Espírito, “por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz”, preparando os caminhos da Volta Gloriosa de Jesus, o Cristo de Deus, que não é mentiroso e afirmou: “Eu voltarei” (Evangelho de Jesus, segundo João, 14:3).

XXIV — O Jovem de Boa Vontade exemplifica o Novo Mandamento do Cristo, pois sabe que existe apenas uma força capaz de deter a marcha do ódio no mundo: “Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos. (...) Ninguém tem maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35 e 15:12 e 13).

XXV — Eis por que o Jovem de Boa Vontade é sempre um vitorioso: Ele tem certeza de que — como ensinou Jesus no Seu Evangelho, segundo Lucas, 18:27 — “o que não é possível aos homens, para Deus é sempre possível”. Aprendeu que a Esperança não morre nunca. Por quê!? Porque Jesus é a Esperança! Louvado seja Deus!

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Os três Ais do Apocalipse — Apocalipse de Jesus, 8:13: “Então vi, e ouvi uma águia que, voando pelo meio do céu, dizia em grande voz: Ai, ai, ai dos que habitam a terra, por causa das restantes vozes da trombeta dos três anjos que ainda têm de tocar”.

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